<em>Bodum</em> prepara saída de Tondela
A Comissão Concelhia de Tondela do PCP reclamou do Governo, através dos ministérios do Trabalho e da Economia, «medidas para inverter a situação de crescente volume de deslocalizações de empresas, nomeadamente a Nova Bodum, e no sentido de garantir o cumprimento do direito ao trabalho para todos os trabalhadores desta empresa, já despedidos ou em processo de despedimento».
Em comunicado, a concelhia alerta para o perigo de encerramento daquela unidade metalúrgica, do grupo Bodum International, que em Dezembro despediu 56 trabalhadores, dos 130 que então tinha. «Está neste momento num novo processo de despedimento, sob o pretexto de dificuldades financeiras, admitindo no entanto que é política geral da empresa-mãe fazer deslocar a produção para a República Popular da China e encerrar, a breve termo, esta unidade fabril, com o despedimento de todos os trabalhadores».
Afirmam os comunistas – «único partido a levar este caso à Assembleia da República e a tomar posição em defesa dos trabalhadores desta empresa» – que o volume de encomendas da Nova Bodum, «segundo é divulgado, mantém-se sem alterações significativas, que justifiquem o discurso da falta de trabalho ou da diminuição da rentabilidade», o que indica estarmos «perante mais um provável caso de deslocalização de produção, de uma região no interior do País, para o estrangeiro, na óptica da maximização dos lucros».
Já esta semana, em declarações à agência Lusa, a Bodum garantiu que a fábrica de Tondela vai continuar a funcionar com os actuais 74 funcionários. Quanto à acusação de deslocalização da produção e fecho da unidade, a fonte lamentou «algum alarmismo», contrapondo que, «para já, não está prevista uma segunda vaga de despedimentos». E até explicou que «não está em curso uma nova lista de despedimentos, o que não quer dizer que daqui a meio ano não possa existir».
A Bodum, instalada em Tondela desde 1990, produz artigos para cozinha que valorizam o design, apresentados sob a marca que tem o nome da empresa.
Em comunicado, a concelhia alerta para o perigo de encerramento daquela unidade metalúrgica, do grupo Bodum International, que em Dezembro despediu 56 trabalhadores, dos 130 que então tinha. «Está neste momento num novo processo de despedimento, sob o pretexto de dificuldades financeiras, admitindo no entanto que é política geral da empresa-mãe fazer deslocar a produção para a República Popular da China e encerrar, a breve termo, esta unidade fabril, com o despedimento de todos os trabalhadores».
Afirmam os comunistas – «único partido a levar este caso à Assembleia da República e a tomar posição em defesa dos trabalhadores desta empresa» – que o volume de encomendas da Nova Bodum, «segundo é divulgado, mantém-se sem alterações significativas, que justifiquem o discurso da falta de trabalho ou da diminuição da rentabilidade», o que indica estarmos «perante mais um provável caso de deslocalização de produção, de uma região no interior do País, para o estrangeiro, na óptica da maximização dos lucros».
Já esta semana, em declarações à agência Lusa, a Bodum garantiu que a fábrica de Tondela vai continuar a funcionar com os actuais 74 funcionários. Quanto à acusação de deslocalização da produção e fecho da unidade, a fonte lamentou «algum alarmismo», contrapondo que, «para já, não está prevista uma segunda vaga de despedimentos». E até explicou que «não está em curso uma nova lista de despedimentos, o que não quer dizer que daqui a meio ano não possa existir».
A Bodum, instalada em Tondela desde 1990, produz artigos para cozinha que valorizam o design, apresentados sob a marca que tem o nome da empresa.